4 hábitos para fotografar mais e melhor | Blog da Omicron
27 de fevereiro de 2019
Você AMA fotografar, mas acha que não tem tempo suficiente para praticar, estudar ou se dedicar? Então confira 4 hábitos para fotografar mais e melhor que podem ser facilmente incorporados ao seu dia a dia. ;)
4 hábitos para fotografar mais e melhor:
1) Conheça sua câmera
“A câmera é a extensão do braço do(a) fotógrafo(a).”
Já ouviu a frase acima? Pois essa máxima é mais do que verdadeira. Quando algo se torna “extensão do seu corpo”, os movimentos e ações que envolvem essa “extensão”/equipamento se tornam tão naturais e óbvios que você se surpreenderá. Nem terá de pensar em qual fotometria realizar, ângulo abordar ou como configurar a câmera para obter o efeito desejado na imagem. Simplesmente já vai sair fazendo tudo isso automaticamente.
Mas como eu conheço meu equipamento fotográfico? Estudando!
Nada de preguiça, leia o manual da câmera durante o trajeto de ônibus ou metrô até o trabalho ou faculdade; assista aos vídeos e tutoriais em redes sociais no intervalo do almoço (corre pro nosso canal no YouTube que lá tá cheio de dicas de fotografia); tire dúvidas em grupos de discussão online e separe 20 minutos ao chegar em casa de noite para praticar o que aprendeu nesses pequenos momentos ao longo do dia.
2) Mão na massa!
Para fotografar melhor, você deve praticar, praticar e praticar mais um pouco.
Convide amigos e familiares para serem “modelos por um dia” nos finais de semana Caso eles não possam posar para suas lentes, vale também uma sessão fotográfica com o seu pet ou até um simples boneco de brinquedo. O importante é praticar e não pensar no que é certo ou errado, o que deve ser feito ou não feito. Faça testes de velocidade, abertura do diafragma e iluminação.
Combine “saídas fotográficas” Reúna amigos que também amam fotografar e combinem um dia para todos saírem e fotografarem juntos em um parque, feira, museu ou centro histórico. Depois vocês podem avaliar as fotos juntos e até combinar temas para as próximas “rolê fotográfico”.
3) Quando foi a última vez que você foi a um museu?
Algumas pessoas podem achar museus chatos, mas uma coisa garantimos: eles são ótima fonte de inspiração!
Exposições fotográficas e de pintura trazem diferentes visões, ângulos e propostas de iluminação de cena bem bacanas. E se não tem um museu na sua cidade para visitar nos dias de folga, o canal do YouTube Conhecendo Museus traz um pouquinho desses pequenos universos culturais espalhados pelo Brasil.
4) Estude formatos de rostos e como iluminá-los
Sabe por que as fotos de RG são tão incompreendidas?
Porque elas deixam o rosto “chapado”, quase como uma bolacha “Trakinas”. Brincadeiras a parte, o rosto fotografado sem sombras, sem profundidade e sem textura pode ser essencial para um documento de identificação, mas para o fotografado é quase uma sentença de morte social. Há quem jure que sua pobre foto 3x4 é uma mistura de “cruz credo” com “sai daqui”, deixando-a aprisionada eternamente em sua carteira e longe dos olhos de curiosos, a.k.a. amigos que vão mostrar a foto pra todo mundo na mesa do bar.
"Uau! Você pegou o melhor ângulo!"
Bem diferentes das imagens 3x4, quando a foto tem a iluminação certa, aquela que valoriza o rosto da pessoa fotografada, a satisfação é garantida! E caso você trabalhe ou queria trabalhar com fotografia, para obter um bom retrato do seu cliente, estude como a iluminação (jogo de sombras, texturas e volume).
Mas como estudar a iluminação de rostos?
Você vai precisar de: um modelo (real ou pode ser novamente o boneco de brinquedo), uma lanterna e sua câmera.
Com o auxílio da lanterna, ilumine o rosto do modelo de diferentes ângulos, registrando cada um com a sua câmera. Depois compare os resultados para identificar quais imagens têm resultado mais harmônico/mais bonito para o seu olhar.
Plus:
1) Além da lanterna, teste a luz indireta de uma janela. Retratos feitos com luz indireta de janela costumam ser lindos! 2) Vale o clique: inspire-se com o trabalho de iluminação do cineasta Nacho Guzmán para o vídeo-teaser da música Sparkles and Winder, do grupo eletrônico OPALE, mostrando como o ângulo e cor da iluminação muda o retrato e até a mensagem/impressão que o rosto passa.